quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Davy Maia - Aclame ao Senhor

Onde estão os "Elias" de Deus ?

I Reis 17.1
Nós estamos vivendo tempos muito semelhantes aos tempos de Elias. Voltando os nossos olhos para a Bíblia, podemos perceber que a sociedade de hoje está muito parecida com a sociedade dos tempos do profeta. A corrupção tem aumentado, a religiosidade tem contaminado a muitos, as pessoas têm sido enganadas, os padrões morais têm caído, o relacionamento com Deus tem se deteriorado, a miséria tem aumentado, a educação tem decaído, enfim, o mal tem dominado. Naquela situação, Deus buscou e encontrou um homem que sacudiu os alicerces do seu tempo: a história não foi a mesma depois de Elias! Mas onde estão os homens e as mulheres que irão sacudir a sociedade de hoje? Onde se encontram as pessoas que Deus busca? Onde estão os "Elias" de Deus? Deus está, hoje, convocando os "Elias" para intervirem na história.

Quando Deus levanta Elias?
Em I Reis 17.1 nós temos uma referência da época em que Deus levanta Elias. A primeira palavra desse texto é "Então". Esse "então" é muito elucidativo e esclarecedor; ele foi colocado aí para ligar dois momentos históricos que formam uma seqüência, e mais: o segundo momento histórico surgiu para mudar o primeiro momento. A sociedade estava andando em uma direção; então chegou Elias e a sociedade começou a andar em outra direção. Mas como estava a sociedade antes de Elias? Como era a época em que Elias surgiu? Aliás, em que épocas surgem os "Elias" de Deus?

Lendo I Reis 16.29-34, nós podemos ver que a sociedade era um reflexo do Rei. Naquele tempo, o rei era a figura máxima dentro da sociedade; as pessoas o olhavam e sempre o viam como o único favorecido de Deus, ou como a personificação do próprio Deus. Dessa maneira, tudo o que o rei fazia a sociedade copiava; tudo o que ele dizia a sociedade realizava. Portanto, se o rei se afastava de Deus, toda a sociedade assim procedia; se o rei caía na idolatria, todos iam atrás. A Bíblia diz que o rei Acabe fez o que era mau perante o Senhor, e assim podemos concluir que toda a sociedade estava fazendo o mesmo porque seus atos eram o reflexo dos atos do rei. Se Deus é a referência de todas as coisas boas, Acabe e toda a sociedade estavam fazendo exatamente o oposto daquilo que é ensinado por Deus.
Não existe um rei instituído hoje no Brasil, mas existe uma mídia que, poderosa e sutilmente, tem influenciado as pessoas. Além do mais, existe um pensamento perverso envolvendo toda a sociedade, instigando e influenciando as pessoas a viverem fora dos padrões de Deus. Enquanto Deus diz sim para o casamento, a mídia transmite idéias falsas sobre o relacionamento e é absolutamente permissiva quanto ao sexo antes do casamento. Enquanto Deus diz sim para as roupas decentes, o pensamento perverso dessa era instiga homens e mulheres a se vestirem cheios de sensualidade e provocação. Deus diz sim para a honestidade, mas a sociedade diz sim para a esperteza e astúcia; Deus diz sim para o amor, mas o pensamento desse século diz sim para o interesse.

Lendo os versículos 31 a 33, vemos o sincretismo, a combinação de diversas crenças. O povo de Israel tradicionalmente adorava a Iavé, a Deus. Contudo, com o passar dos tempos, o povo de Israel começou a se deixar influenciar pelas religiões dos povos que estavam ao seu redor e, pouco a pouco, foi absorvendo das suas tradições. Isso se tornou mais evidente quando aconteceu o casamento entre Acabe e Jezabel. Para satisfazer a religião da esposa e conseguir apoio político, Acabe levantou um altar a Baal e o adorou. Com isso, as leis e os valores de Deus começaram a se misturar e ser influenciados pelas leis e valores de Baal, até que foi deixando de existir a verdade de Deus. Na sociedade de hoje está acontecendo o mesmo, com uma política diabólica de tolerância na fé. As pessoas têm negociado com a verdade em nome de um pseudo-amor. "Todos os caminhos levam a Deus; afinal, Ele é um só", dizem. Então, abrem as portas da Igreja para todo o tipo de prática pagã e mundana.

No versículo 34, vemos que a sociedade estava desafiando a Palavra de Deus. Quando Israel entrou na Terra Prometida, a primeira cidade que conquistaram além do Jordão foi Jericó. No dia em que essa cidade foi destruída, Josué, inspirado pelo Senhor, proferiu a maldição contra todo aquele que tentasse reconstruir a cidade (Josué 6.26). Mas Hiel, o betelita, não quis dar ouvidos ao que Deus havia falado; antes, ele decidiu reedificar a cidade. O ato de Hiel era um reflexo dos atos da sociedade de um modo geral; sinal disso era a injustiça, o mal e a idolatria dentro da mesma. E a sociedade de hoje faz a mesma coisa. São muitos os que abertamente afirmam: "a Palavra de Deus é uma mentira." Outros abertamente desprezam a Deus e adoram a Satanás. É impressionante e terrível, ao mesmo tempo, o crescimento e o avanço da bruxaria, do satanismo e outros cultos ao diabo que têm sido divulgados em todo o mundo.

Quem é Elias?

Lendo o texto de I Reis 17.1 nós vemos alguns traços dos "Elias" de Deus:
São homens dependentes de Deus - Elias não era um homem que confiava na própria força, perspicácia ou sabedoria. Antes, como ele mesmo se define, ele era alguém que vivia perante a face de Deus. Da mesma maneira como precisava de ar para respirar, ele precisava de Deus. A preocupação de Elias não era a comida para comer, a roupa para vestir, a casa para morar, dinheiro para ganhar ou gente para conversar; era Deus. Ele poderia ficar sem tudo, e ainda sobreviveria; mas se perdesse a percepção da presença de Deus, ele não suportaria. Ele era aquele homem que conversava com Deus e que O ouvia antes de agir, e não se deixava levar pelas pessoas, modismos, pensamentos ou vaidade. Esse era o seu apoio: o relacionamento com Deus.


Por isso, a sociedade podia estar caótica, com as pessoas fazendo o que era mau, sendo influenciadas para cometerem erros e aceitando o sincretismo, mas Elias permanecia firme. Ele se relacionava com Deus e sabia ouvir a Sua voz, e por isso não se deixava enganar. São homens ousados - Elias tinha coragem de se aproximar do rei de todo o Israel e dizer verdades, de confrontá-lo cara a cara. Elias havia ouvido a Deus, e Deus o havia enviado. Quem era o rei de todo o Israel diante do Rei de todo o universo? E não somente isso: porque andava com Deus, conhecia a Deus e sabia o que Deus queria, Elias profetizava o que aos olhos dos homens parecia impossível de acontecer. Ele disse: "Segundo a minha palavra, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos" (I Reis 17.1). Mesmo sabendo que a pena para os que profetizassem mentiras era a morte, ele profetizava o controle até sobre as forças da natureza!

Elias assim agia porque se apoiava em Deus e não temia nem pessoa nem circunstância alguma. Elias se apoiava em Deus e sabia que a sua vida estava em Suas mãos. Era o próprio Deus quem cuidava das necessidades de Elias; ele não dependia de mais ninguém e, por isso, ele era ousado diante de Deus.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por que falar de Jesus?

Por Matheus Almeida

Hoje, tive vontade de escrever algo que expressasse o meu sentimento, expressasse a minha emoção sobre o que é falar de Jesus. Isto não seria um artigo, mas sim, um testemunho do qual eu quero compartilhar.
Meu nome é Matheus Henrique de Almeida, tenho 16 anos, moro em Sorocaba. Frequento a Igreja Presbiteriana de Sorocaba há dois anos, mas sou membro oficial há seis meses. O que eu quero realmente expôr não é o meu relacionamento com a igreja, mas com aqueles que eu convivo todos os dias.
Em primeiro lugar, gostaria de colocar algo que me pesou por um bom tempo, que me custou muita reflexão. Certo dia, estava eu descendo de bicicleta uma avenida da cidade ( Av. São Paulo), eu estava voltando da casa de um amigo. Tínhamos brincado o dia inteiro e demos muitas voltas de bicicleta daquele dia. Minha bicicleta não tinha muito freio, então eu andava meio que com o pé no chão. Devia ser mais ou menos umas 20:00hs, eu estava me aproximando de um cruzamento daquela avenida. Lembro-me de ter olhado o semáforo e constei que estava vermelho e nenhum carro estava presente na faixa, logo em seguida pedalei mais forte na descida para que eu pudesse atravessar antes que o semáforo liberasse o movimento para os carros. Eu estava chegando perto da faixa quando o semáforo liberou a passagem e um carro estava vindo numa velocidade moderada, e minha bicicleta mesmo apertando o freio ela não parava. Naquele momento, todo o meu dia e minha vida passaram diante dos meus olhos como se fossem apenas dois segundos, então eu segurei forte e fiquei esperando o fim. Mas algo me livrou de um fim terrível. Quando olhei para o carro, sua parte frontal estava quase se alinhando com meu pneu, e meu pedal jamais passaria... Minha perna ficaria ali... Mas não! Eu passei! E ainda tive a benção de que o carro que vinha na outra faixa estava vindo numa velocidade muito devagar, como se já soubesse que eu estava descendo.

Até chegar em casa, eu estava tremendo e falando para mim mesmo que nunca mais eu iría pegar numa bicicleta. Eu estava pensando muito mais de como eu tería morrido do que como fui salvo. Quando cheguei em casa, meu tio estava lá. Eu não contei a ninguém o que aconteceu, apenas sentei na mesa e comi junto á meu tio dando grandes risadas.

Hoje, eu sei quem me salvou... DEUS! Jesus me deu outra chance de conhecer quem realmente ele é. A minha tristeza é que, esse meu tio já não está ao meu lado e nem pode estar. Ele faleceu esse ano, e por um motivo muito parecido com a minha atitude naquele dia. Ele guardou a sua aflição, não expôs seu problema e veio a falecer. O meu amigo, do qual brinquei o dia todo naquele dia, já não sei como está. Eu, me arrependi do que fiz e converti o caminho. Já ele, se aprofundou e já não sei mais sobre ele.
Quando olho hoje para todos, percebo que era pra mim ter morrido primeiro que todos, mas Deus teve misericórdia de mim, não porque eu iría morrer, mas porque eu iría morrer sem conhecer a Jesus!

Então, eu lanço a seguinte pergunta: Por que falar de Jesus?
Eu tive a seguinte resposta: Ame os outros como ama a si mesmo. Apartir do momento em que percebi que Jesus me ama, percebi que ele já me amava e me amará. Amar os outros como a si mesmo é dar oportunidade para as pessoas conhecerem a Jesus através da sua boca ou da sua própria vida. Você pode falar de Jesus ou pode viver como Jesus.

Dentro desse testemunho, eu quero trazer uma mensagem para você mudar o seu hábito de vida, sair do seu estado de conforto. Se você conhece a Jesus, fale sobre ele, não deixe que o mal cale os seus lábios. Além de falar, viva como ele viveu, ORANDO POR TODOS! 
Lembre-se que egoísta não é apenas um adjetivo que cabe as pessoas que tem muito dinheiro e dão pouco ou nada, mas serve também para as pessoas que tem Cristo nas suas vidas e nem por um um minuto doam a chance de outras pessoas serem felizes como elas são. Não sei nem se posso dizer que tais pessoas tem Cristo em suas vidas. Uma pessoa que tem Cristo não precisa ser constrangida, empurrada a falar de Jesus. Ela simplesmente fala porque ela ama. Amar as pessoas é um trabalho de Deus em sua vida, Ele te amou primeiro e por isso você deve amar também. Fale de Jesus. Falar de Jesus é, além de amar, uma grande aventura que só aqueles que abraçam o evangelho podem experimentar!

Matheus Henrique de Almeida
(Alguém que conheceu Jesus...)

domingo, 11 de setembro de 2011

Batalha Espiritual

A data nos faz relembrar a destruição das “torres gêmeas” de Nova Iorque; a luta contra o terrorismo. O cristão tem uma guerra ainda maior a vencer, até que haja a manifestação final da glória de Deus, com a volta triunfal de Cristo Jesus. Mas, afinal, contra quem pelejamos? A nossa luta é contra as potestades do mal, contra as hostes da iniqüidade nas regiões celestes; em última análise, é contra o espírito das trevas que habita esse mundo (Ef 6.12). Os que amam esse mundo (I João 2.15) são míopes, buscam satisfação e honra no presente (Lc 6.24.26). Em contrapartida, aqueles que amam o Pai tem uma perspectiva de longo tempo e aguardam a recompensa de Deus (Lc 6.20-23). Somente a obediência a Jesus pode satisfazer às exigências de Deus. Os crentes recebem a vida eterna como um dom (João 5.11) e o dom do amor transforma-os de tal modo que eles fazem a vontade do Senhor como expressão de gratidão (João 3.16). A palavra “luta” utilizada por Paulo, significa um combate entre duas pessoas até que um derrube o outro e o atire para fora da zona de conflito. A nossa luta é contra inimigos muito poderosos, que só podem ser enfrentados com o poder de Deus. È preciso enfrentar as forças do mal com a “armadura de Deus” (Ef 6.10-18). Deus nos oferece recursos para vencer essa batalha. O apóstolo Paulo conhecia bem a armadura dos soldados romanos, especialmente depois de ter passado cerca de três anos vigiado por alguns deles. Talvez tenha escrito este texto tendo um soldado uniformizado diante de si, enquanto ditava sua missiva. Nesse período, a armadura de um soldado consistia de escudo, espada, lance, capacete e couraça. Paulo omite a lança, mas acrescenta o cinto e os sapatos, que, embora não fizessem parte da farda militar, eram-lhe necessários. O apóstolo usa, na verdade, a armadura como uma metáfora, porque a cada peça acrescenta um elemento de natureza espiritual, capaz de levar à vitória espiritual. O cinto do cristão é a verdade. Paulo parece ter em mente a confiança que vem da certeza quanto à veracidade das Escrituras. Toda a sua vida está erigida sobre a verdade. A couraça do cristão é a justiça. Todos os seus relacionamentos são justos (Rm 4.6-11; Fp 3.9). O sapato do cristão é a paz. Onde pisa, o cristão planta o evangelho da paz, a reconciliação com Deus, como embaixador de Cristo (Is 52.7; Ef 2.14-15, 17). O escudo do cristão é a em Deus que o protege de confiar em si mesmo, de seguir os outros. O capacete do cristão é a salvação. O que despencar sobre a cabeça do cristão não lhe causará dano porque é resistente o capacete da salvação, colocado pela  graça (Ef 2.8; Fp.1.6). A espada do cristão é a Palavra de Deus.   
Para refletir e praticar:
 1. Quem está vencendo a sua batalha espiritual?
2. Você tem enfrentado essa batalha com a “armadura de Deus”?
        Peça a Deus em oração, através da mediação de Cristo Jesus que o ajude a enfrentar essa batalha espiritual. Resista ao diabo e ele fugirá de você (Tg 4.7).

(Presbítero. João Eduardo Soave)Igreja Presbiteriana de Sorocaba 



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Prazer de Viver o Presente

Viva a vida
como se fosse acabar hoje.
Ame seus próximos
para alegrar á Ele.

Sinta o prazer de viver o presente,
ele é doce como mel.
Mas cuidado,
pois ele pode ser amargo ao estômago.

Todas as coisas lhe são lícitas,
mas nem todas as coisas ti convém.
Cuidado nas suas escolhas,
pois elas podem te fazer mal !

Viva o presente,
que teu Criador criou !
O prazer de viver o presente
é igual a uma criança contente.

O prazer de viver o presente
é como o Sol.
A tua luz se renova
a cada manhã.

O prazer de viver o presente
é como contar estrelas.
Você não consegue contar estrelas,
assim como você não consegue contar suas bençãos.

O único sentido de ter
prazer de viver o presente,
é saber que Aquele que estava contigo no passado,
estará contigo no futuro.

Matheus Henrique de Almeida
23/02/10