domingo, 13 de novembro de 2011

Aprendendo a resolver conflitos

         É perfeitamente normal que ocorram conflitos de relacionamento entre as pessoas, porque somos diferentes uns os outros; temos maneiras diversas de pensar e agir. Dependendo da extensão desses atritos, precisaremos adotar habilidades especiais, para que a situação possa ser contornada e resolvida. Na história bíblica temos o conflito sério ocorrido entre o apóstolo Paulo Barnabé, descrito em Atos 15.39/40. Na 1ª Carta aos Coríntios, 11.8, o apóstolo Paulo diz: “Porque, antes de tudo, estou informado haver divisões entre vós, quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio”. Da mesma forma, escrevendo aos Gálatas 5.15, o apóstolo Paulo diz: “Se vós, porém, vos mordeis e vos devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos”. Se assim era no passado, nos ias de hoje certamente não é diferente.
O diabo é o maior semeador de conflitos; precisamos ficar atentos para que “pequenas” fagulhas não se tornem incêndios devastadores. Orar e vigiar são atitudes que não põem estar ausentes daqueles que se intitulam discípulos de Jesus. A Palavra de Deus diz, em 2ª Timóteo 2.24/25, o seguinte: “Ora, é necessário que o servo o Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem...” E quando a discórdia surgir é preciso liberar o perdão. O perdão, portanto, é o único remédio para restaurar relacionamentos estremecidos. Devemos perdoar ainda que os erros sejam repetitivos (MT. 18. 19/21) e de forma imediata (Ef 4.26/27).
Quem adia o perdão permite que o desejo de perdoar acabe, permite que o coração endureça e permaneça fechado, permite que os afazeres diários impeçam a reconciliação (em caso de conflito conjugal, ou com os filhos) e, por derradeiro, permite a ação do diabo.
Portanto, a única forma de resolver conflitos é colocar-se como servo do Senhor, com brandura e mansidão, liberando perdão, se caso for, disciplinando em amor, porque somos todos imperfeitos. Só assim estaremos em perfeito crescimento na fé, fazendo a perfeita vontade do Senhor, para que vivamos em perfeita união. Aliás, foi exatamente esse sentimento experimentado pelo salmista (Sl. 133)
Para refletir e praticar: 1. Como tem sido os seus relacionamentos: infantis ou maduros? 2. Você tem semeado o entendimento e a pacificação para restaurar relacionamentos estremecidos?

  (Presbítero. João Eduardo Soave)
Igreja Presbiteriana de Sorocaba

 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Conserva o que tens

A frase acima foi extraída do capítulo 3º, do versículo 11 do livro do Apocalipse. São palavras de Deus dirigidas ao anjo da igreja que está em Filadélfia. As primeiras palavras do texto são "eis que venho sem demora..." e em seguida a advertência, "guarda o que tens..."  Devemos refletir sobre esse assunto e extrair ele lições. Ao refletir nessa frase, duas indagações vêm a nossa mente: 1ª. Guardar o que?  2ª. O que é que eu tenho? Cabe aqui um questionamento que cada um de nós deve fazer. Por isso, indaga-se, o que é que você tem? Há uma palavra que, acredito, pode trazer luz sobre essa questão: a palavra? Dádiva. Quando tivemos um encontro com Jesus, um verdadeiro milagre aconteceu. A cruz foi nosso ponto de encontro com Cristo onde recebemos a boa, abundante e completa dádiva divina. Não é por outra razão que Tiago assim exorta: “Toda boa dádiva e todo o dom perfeito procede lá do alto, descendo o Pai das luzes...” (1.17). A lista é extensa; porém, podemos destacar alguns elementos que representam essas dádivas: salvação, Espírito Santo, Palavra de Deus, Amor, Fé, Esperança, dons, ministérios. Toda pessoa realmente convertida, se torna um depositário essas dádivas divinas, as quais fazem dela, alguém mais que vencedor! O apóstolo Pedro ensina: “Visto como, pelo seu divino poder nos eu tudo o que diz respeito à vida e piedade... pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina...” (|| PE 1.3/4). Veja o que o texto diz: Ele nos deu TUDO! Ao estabelecer a nova aliança, o Senhor prometeu dar um novo coração, tirar o coração de pêra e colocar um coração de carne, por em nós o seu Espírito, seus estatutos e juízos e fazer-nos andar neles. (Ezequiel 36.26/27).
A nova vida me Cristo proporciona todos esses benefícios, porém, infelizmente se apregoa um evangelho tão distante dessas verdades, capaz de “produzir” um “cristão” que mal sabe o que tem... Se esse “cristão” mal sabe o que tem, o que ele vai guardar? Vivendo num mundo cujo sistema tenta sufocar as riquezas divinas depositadas em nós, devemos lançar mão das armas da nossa milícia que são poderosas em Deus para destruição de fortalezas (|| Cor 10.4). Mas quais são essas armas? Poderíamos assim sintetizá-las: a fortaleza no Senhor e na força e seu poder (Ef. 6.10); orar em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito (Ef.6.18); combater o bom combate, acabar a carreira e guardar a fé (|| Tm 4.7). Concluindo, gostaria de encorajar você a não aceitar nenhum tipo de imposição do mundo, e recomendar as palavras de Paulo dirigidas a Timóteo. “E tu, ó Timóteo, guarda o que te foi confiado...” (|| Tm 1.14). Hoje relembramos o sacrifício vicário de Cristo, através da Santa Ceia, Ela nos une a pessoa de Cristo. Ela representa uma rica oportunidade para que cada um de nós possa repensar se estamos fortes no Senhor, se oramos com oração e súplica no Senhor e se estamos combatendo o bom combate, para que ninguém retire de nós aquilo que foi dado pelo Senhor. Pense nisso!

(Presbítero. João Eduardo Soave)
Igreja Presbiteriana de Sorocaba

domingo, 30 de outubro de 2011

Prepare-se para o grande encontro

A parábola das dez virgens nos remete aos dias atuais e nos induz a uma séria reflexão. Diz o texto sagrado que: “… o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas. E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! Então, se levantaram todas aquelas virgens e preparam as suas lâmpadas. E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. Mas as prudentes responderam: Não, para que não falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o. E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou a porta. Mais tarde, chegaram às virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt. 25.1/13).   Jesus compara o evento da sua segunda vinda a uma alegre procissão de casamento, exemplificando a necessidade do preparo para a sua volta, em ambos os eventos os não preparados não podem entrar. À luz do texto citado podemos fazer algumas comparações. A quem se comparam as virgens? São comparadas com os cristãos de hoje (alguns prudentes, outros negligentes). A quem se compara o noivo? O noivo é Cristo que vem buscar os seus eleitos, que devem estar preparados. O que é o azeite? O azeite é a reserva do discípulo de Jesus, assim como as virgens precisavam de azeite além das lâmpadas acesas, o cristão precisa ter algo a mais. Deve estar preparado, através do agir do Espírito Santo. Então, podemos extrair as seguintes lições: em primeiro lugar, todos nós teremos um encontro com Cristo, onde nossas ações serão sopesadas (II Cor. 5.10); em segundo lugar, não devemos ficar de braços cruzados esperando esse glorioso dia, mas deveremos estar preparados, solidificados na fé e buscando constante aperfeiçoamento interior, orando a todo instante (II Cor. 11.2/3). Em terceiro lugar, é preciso se conscientizar que a volta de Jesus será repentina e talvez não tenhamos tempo para consertar os nossos erros (Ap. 16.15). Portanto, busque estar em dia com Cristo, não se apartando de seus ensinamentos. Não adie decisões que devem ser tomadas hoje!
Conclusão: Você pode começar a definir hoje a forma com que se dará esse grande encontro: se haverá júbilo ou pranto. Qual será o seu galardão? Você entrará pela porta com Cristo ou ficará de fora? Não deixe para depois, pense nisso enquanto é tempo, pense nisso agora!

(Presbítero. João Eduardo Soave)
Igreja Presbiteriana de Sorocaba

domingo, 23 de outubro de 2011

Quem poderá viver na presença de Deus?

O salmista faz a seguinte indagação: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? (entenda-se eternidade). Quem há de morar no teu santo monte? A resposta vem em seguida: “O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade, o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho” (15.1/3). Analisando a sua vida, você já se perguntou se terá condições de habitar na presença do Senhor?  Integridade é um vocábulo de origem latino, e assim como palavra taw-meem, usada no texto original, tem um sentido de inteireza, de completude. O dicionário diz que integridade é o estado ou característica daquilo que está inteiro, que não sofreu qualquer diminuição. Warren Wiersbe, no livro “A Crise de Integridade” afirma que a integridade é para o caráter de uma pessoa o mesmo que a saúde é para o seu corpo.  No contexto em que estamos estudando, viver com integridade é viver segundo os preceitos emanados do Senhor. É não se deixar contaminar com as coisas que o mundo oferece. É ser transparente e honesto com os outros, consigo mesmo e, sobretudo com Deus. A integridade alegra o coração de Deus. É andar na luz (I João 1.7). Vidas íntegras devem fazer parte da natureza daqueles que foram alcançados pela Palavra de Deus.  Praticar a justiça, segundo a definição de um famoso jurisconsulto romano, é “dar a cada um aquilo que é seu”; é não tomar aquilo que não lhe pertence. Falar a verdade é não se entregar a mentira. Quem ama o próximo não o difama não lhe faz mal algum. Quando mentimos, o Senhor está longe de nós (I João 1.10). Se dissermos que temos comunhão com Deus e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade (I João 1.6). O apóstolo Paulo apela para o exemplo da integridade de Deus: Deus é integro, diz ele, vocês também precisam ser. Não há honestidade ou integridade em quem afirma estar em comunhão com o Senhor, mas na verdade anda em trevas, ou em quem prega e ensina algo que não pratica, ou naquele que finge fazer algo que não está fazendo ou mesmo em quem simula reações e atitudes por que imagina que isso lhe fará mais aceitável diante de Deus e das pessoas. Há um texto em que Jesus fala dessa integridade: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.19/21).
Jamais se esqueça que a fidelidade é uma marca distintiva do discípulo de Jesus. Num mundo regido pela ética flácida e situacional, somos chamados a viver com integridade inegociável, como luzeiros do mundo, andando de forma justa, sensata e piedosa
Agora que você já deve ter lido o texto, certamente estará em condições de responder àquela indagação: “Analisando a sua vida, você já se perguntou se terá condições de habitar na presença do Senhor”?
Pense nisso hoje, pense nisso agora!

(Presbítero. João Eduardo Soave)
Igreja Presbiteriana de Sorocaba

domingo, 9 de outubro de 2011

O Senhor peleja por nós

Enquanto meditava, buscando inspiração para escrever esse artigo, já no percurso de ida para São Paulo, deparei-me com a triste notícia da morte de um grande amigo, Gilberto Mas de Mello – crente fervoroso, generoso, homem exemplar, companheiro de lutas beneficentes, irmão – ocorrida na última quarta-feira. Hesitei um pouco para escolher um tema que pudesse trazer consolo para o meu coração, para a família enlutada e também para a igreja. Pois bem, pensei em fazer uma conexão entre o último estudo e o deste domingo. Com efeito, dias atrás discorremos sobre a aliança que o Senhor fez com Noé, Moisés, Abraão, Isaque e Jacó e que se perdura até os dias de hoje (Gn 12.1/3). Josué, já avançado em dias, reuniu seu povo – tal como havia sido feito por Moisés um pouco antes de sua morte (Dt 32.46) – dentre eles anciãos, juízes e oficiais para reafirmar a aliança e relembrar os feitos que Deus fez em favor do povo. Nações fortes e iníquas haviam sido destruídas pela poderosa providência de Deus. Advertiu-os que deveriam guardar a aliança com o Senhor e que não deveriam se desviar nem para a direita e nem para a esquerda e assim, Deus continuaria a caminhar com eles (Josué 23, 1/3, 15/16). Podemos destacar dois aspectos da fidelidade de Deus, pois há dois lados em sua aliança – promessas e advertências. Pode-se confiar que o Senhor cumprirá suas advertências tão plenamente quanto podemos confiar que Ele cumprirá suas promessas. Por isso precisamos ficar atentos às advertências, para não cairmos em destruição. Por outro lado, se observarmos os Estatutos e Juízos do Senhor, que são perfeitos e perpétuos, então suas promessas tornarão uma realidade em nossas vidas. A Palavra do Senhor diz que o diabo veio para matar, roubar e destruir (João 10.10) e que ele está ao nosso derredor, rugindo como um leão, buscando a quem possa tragar. No entanto amados, enquanto ele faz de tudo para tragar a nossa vida, o Senhor nos guarda debaixo de suas asas (Jo 10.9, Rm 10.9/10, 14.6). Enquanto nosso inimigo tenta contra nós o Senhor, nosso Deus, que é o Senhor dos Senhores, que é o Leão da tribo de Judá, peleja por nós. Talvez neste momento de sua vida você, como eu, possa estar vivendo alguma situação difícil, complicada, enfermidades, perda de pessoas queridas, desalento. Pode até parecer que não tem jeito, que não há saída. O inimigo pode parecer grande demais, poderoso demais, mas é apenas uma aparência! Há um Deus que está no controle de tudo, que criou todas as coisas, que é zeloso, amoroso e poderoso o suficiente para transformar qualquer situação. Nada, absolutamente nada, poderá nos separar do amor de Deus, nem mesmo a morte, o último inimigo a ser vencido. Talvez seja essa uma das passagens mais belas e confortantes escritas pelo apóstolo Paulo (Rm 8.37/39). Estaremos um dia na eternidade, juntos com o Senhor e seus remidos. Portanto, o medo, a tristeza e a desesperança não podem ecoar em nossos corações. Continuem marchando para a vitória (Ap. 22.5/7). Deus é fiel e velará para o cumprimento de suas promessas, de estarmos juntos com Ele na Jerusalém celestial, onde não haverá pranto, luto e dor (Ap.22.4). Lembrem-se: Deus nunca perdeu uma batalha! E mais: “…todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (I João 5.4/5).

Hoje o Senhor quer que você e eu, avance, sem medo, sem vacilo, porque Ele é aquele que peleja por nós! A morte não é a última resposta. Creiam nisso!
(Presbítero. João Eduardo Soave)Igreja Presbiteriana de Sorocaba 



domingo, 2 de outubro de 2011

Aliança Eterna

Podemos definir o vocábulo ‘aliança’ como sendo um acordo solene, pactuado ou imposto unilateralmente, que ligam as partes umas às outras em relações permanentes, definidas, com obrigações e deveres recíprocos. Quando Deus fez uma aliança com seu povo, só Ele estabeleceu as condições, como mostra a aliança feita com Noé e seus descendentes (Gn 9.8/17) e com Abraão (Gn 12.1/3), que creu nas promessas de Deus e atendeu ao seu chamado; foi a sua fé na promessa do Senhor que lhe foi creditada como justiça (Gn 15.6; Rm 4.18/22). No Antigo Testamento, essa aliança foi renovada com Isaque e Jacó. Na verdade, essa aliança, ainda que imposta unilateralmente, é cheia de misericórdia e da graça do Senhor. O fracasso dos israelitas em guardar a aliança, mostrou a necessidade de uma nova aliança (Jr 31.31/34; 32.38/40). A aliança de Deus com o seu povo foi uma preparação para a vinda do próprio Deus, na pessoa de seu Filho, para cumprir todas as suas promessas. Jesus, o mediador da nova aliança, ofereceu-se a si mesmo como o verdadeiro e definitivo sacrifício pelas nossas iniqüidades. Ele se tornou herdeiro – com todos aqueles que se unem a Ele – de todas as bênçãos relativas à aliança, paz e comunhão com Deus na sua criação renovada. No Novo Testamento, Deus criou uma melhor versão de sua única e eterna aliança com os pecadores (Hb 13.20) – uma melhor aliança com melhores promessas (Hb 8.6), baseada num melhor sacrifício (Hb 9.23) oferecido por um melhor sumo sacerdote, num melhor santuário (Hb 7.26, 8.6, 11.13/14). Essa nova e superior aliança (Hb 9.11/21) garante uma esperança melhor do que aquela explicitada na versão da antiga aliança – glória com Deus numa ”pátria superior, isto é, celestial” (Hb 11.16; cf. v. 40). O cumprimento da nova aliança escancara a porta da fé aos gentios. Os gentios e os judeus que se unem a Cristo pela fé recebem a adoção de filhos (Gl 3.26/29). O objetivo da ação de Deus nessa aliança é – como sempre foi- a reunião e a santificação do povo da aliança vindo de “todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap. 7.9). O Batismo e a Ceia do Senhor – que correspondem aos ritos da circuncisão e da Páscoa da antiga aliança e os substituem – são ordenanças da nova aliança e esta última, a Ceia, memorial eterno, até que Ele volte, até que Ele venha buscar a sua Igreja. A Ceia é um memorial de amor, eterno, que nos une a pessoa de Cristo (I Cor 5.7). Ela nos une também reciprocamente, como irmãos. Mas é necessário que façamos um auto-exame, como bem adverte o apóstolo Paulo. Se, porventura, temos alguma desavença com algum irmão, antes de tudo, é necessário que nos reconciliemos com ele (I Cor 11.27/28; At 24.16) para somente após, tomarmos a Ceia do Senhor.  Passado o mês de setembro, em que comemoramos mais um aniversário de organização da Igreja Presbiteriana de Sorocaba, a Santa Ceia, que hoje é celebrada, nos permite fazer um auto-exame, não somente para verificar a nossa relação com o Senhor, mas também para com nossos irmãos; para aferir se realmente estamos unidos, enquanto igreja, “Corpo de Cristo”. Somente com a unção de Deus e união, é que a Palavra será proclamada com intrepidez e ousadia! Pensem nisso!

(Presbítero. João Eduardo Soave)Igreja Presbiteriana de Sorocaba 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Davy Maia - Aclame ao Senhor

Onde estão os "Elias" de Deus ?

I Reis 17.1
Nós estamos vivendo tempos muito semelhantes aos tempos de Elias. Voltando os nossos olhos para a Bíblia, podemos perceber que a sociedade de hoje está muito parecida com a sociedade dos tempos do profeta. A corrupção tem aumentado, a religiosidade tem contaminado a muitos, as pessoas têm sido enganadas, os padrões morais têm caído, o relacionamento com Deus tem se deteriorado, a miséria tem aumentado, a educação tem decaído, enfim, o mal tem dominado. Naquela situação, Deus buscou e encontrou um homem que sacudiu os alicerces do seu tempo: a história não foi a mesma depois de Elias! Mas onde estão os homens e as mulheres que irão sacudir a sociedade de hoje? Onde se encontram as pessoas que Deus busca? Onde estão os "Elias" de Deus? Deus está, hoje, convocando os "Elias" para intervirem na história.

Quando Deus levanta Elias?
Em I Reis 17.1 nós temos uma referência da época em que Deus levanta Elias. A primeira palavra desse texto é "Então". Esse "então" é muito elucidativo e esclarecedor; ele foi colocado aí para ligar dois momentos históricos que formam uma seqüência, e mais: o segundo momento histórico surgiu para mudar o primeiro momento. A sociedade estava andando em uma direção; então chegou Elias e a sociedade começou a andar em outra direção. Mas como estava a sociedade antes de Elias? Como era a época em que Elias surgiu? Aliás, em que épocas surgem os "Elias" de Deus?

Lendo I Reis 16.29-34, nós podemos ver que a sociedade era um reflexo do Rei. Naquele tempo, o rei era a figura máxima dentro da sociedade; as pessoas o olhavam e sempre o viam como o único favorecido de Deus, ou como a personificação do próprio Deus. Dessa maneira, tudo o que o rei fazia a sociedade copiava; tudo o que ele dizia a sociedade realizava. Portanto, se o rei se afastava de Deus, toda a sociedade assim procedia; se o rei caía na idolatria, todos iam atrás. A Bíblia diz que o rei Acabe fez o que era mau perante o Senhor, e assim podemos concluir que toda a sociedade estava fazendo o mesmo porque seus atos eram o reflexo dos atos do rei. Se Deus é a referência de todas as coisas boas, Acabe e toda a sociedade estavam fazendo exatamente o oposto daquilo que é ensinado por Deus.
Não existe um rei instituído hoje no Brasil, mas existe uma mídia que, poderosa e sutilmente, tem influenciado as pessoas. Além do mais, existe um pensamento perverso envolvendo toda a sociedade, instigando e influenciando as pessoas a viverem fora dos padrões de Deus. Enquanto Deus diz sim para o casamento, a mídia transmite idéias falsas sobre o relacionamento e é absolutamente permissiva quanto ao sexo antes do casamento. Enquanto Deus diz sim para as roupas decentes, o pensamento perverso dessa era instiga homens e mulheres a se vestirem cheios de sensualidade e provocação. Deus diz sim para a honestidade, mas a sociedade diz sim para a esperteza e astúcia; Deus diz sim para o amor, mas o pensamento desse século diz sim para o interesse.

Lendo os versículos 31 a 33, vemos o sincretismo, a combinação de diversas crenças. O povo de Israel tradicionalmente adorava a Iavé, a Deus. Contudo, com o passar dos tempos, o povo de Israel começou a se deixar influenciar pelas religiões dos povos que estavam ao seu redor e, pouco a pouco, foi absorvendo das suas tradições. Isso se tornou mais evidente quando aconteceu o casamento entre Acabe e Jezabel. Para satisfazer a religião da esposa e conseguir apoio político, Acabe levantou um altar a Baal e o adorou. Com isso, as leis e os valores de Deus começaram a se misturar e ser influenciados pelas leis e valores de Baal, até que foi deixando de existir a verdade de Deus. Na sociedade de hoje está acontecendo o mesmo, com uma política diabólica de tolerância na fé. As pessoas têm negociado com a verdade em nome de um pseudo-amor. "Todos os caminhos levam a Deus; afinal, Ele é um só", dizem. Então, abrem as portas da Igreja para todo o tipo de prática pagã e mundana.

No versículo 34, vemos que a sociedade estava desafiando a Palavra de Deus. Quando Israel entrou na Terra Prometida, a primeira cidade que conquistaram além do Jordão foi Jericó. No dia em que essa cidade foi destruída, Josué, inspirado pelo Senhor, proferiu a maldição contra todo aquele que tentasse reconstruir a cidade (Josué 6.26). Mas Hiel, o betelita, não quis dar ouvidos ao que Deus havia falado; antes, ele decidiu reedificar a cidade. O ato de Hiel era um reflexo dos atos da sociedade de um modo geral; sinal disso era a injustiça, o mal e a idolatria dentro da mesma. E a sociedade de hoje faz a mesma coisa. São muitos os que abertamente afirmam: "a Palavra de Deus é uma mentira." Outros abertamente desprezam a Deus e adoram a Satanás. É impressionante e terrível, ao mesmo tempo, o crescimento e o avanço da bruxaria, do satanismo e outros cultos ao diabo que têm sido divulgados em todo o mundo.

Quem é Elias?

Lendo o texto de I Reis 17.1 nós vemos alguns traços dos "Elias" de Deus:
São homens dependentes de Deus - Elias não era um homem que confiava na própria força, perspicácia ou sabedoria. Antes, como ele mesmo se define, ele era alguém que vivia perante a face de Deus. Da mesma maneira como precisava de ar para respirar, ele precisava de Deus. A preocupação de Elias não era a comida para comer, a roupa para vestir, a casa para morar, dinheiro para ganhar ou gente para conversar; era Deus. Ele poderia ficar sem tudo, e ainda sobreviveria; mas se perdesse a percepção da presença de Deus, ele não suportaria. Ele era aquele homem que conversava com Deus e que O ouvia antes de agir, e não se deixava levar pelas pessoas, modismos, pensamentos ou vaidade. Esse era o seu apoio: o relacionamento com Deus.


Por isso, a sociedade podia estar caótica, com as pessoas fazendo o que era mau, sendo influenciadas para cometerem erros e aceitando o sincretismo, mas Elias permanecia firme. Ele se relacionava com Deus e sabia ouvir a Sua voz, e por isso não se deixava enganar. São homens ousados - Elias tinha coragem de se aproximar do rei de todo o Israel e dizer verdades, de confrontá-lo cara a cara. Elias havia ouvido a Deus, e Deus o havia enviado. Quem era o rei de todo o Israel diante do Rei de todo o universo? E não somente isso: porque andava com Deus, conhecia a Deus e sabia o que Deus queria, Elias profetizava o que aos olhos dos homens parecia impossível de acontecer. Ele disse: "Segundo a minha palavra, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos" (I Reis 17.1). Mesmo sabendo que a pena para os que profetizassem mentiras era a morte, ele profetizava o controle até sobre as forças da natureza!

Elias assim agia porque se apoiava em Deus e não temia nem pessoa nem circunstância alguma. Elias se apoiava em Deus e sabia que a sua vida estava em Suas mãos. Era o próprio Deus quem cuidava das necessidades de Elias; ele não dependia de mais ninguém e, por isso, ele era ousado diante de Deus.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por que falar de Jesus?

Por Matheus Almeida

Hoje, tive vontade de escrever algo que expressasse o meu sentimento, expressasse a minha emoção sobre o que é falar de Jesus. Isto não seria um artigo, mas sim, um testemunho do qual eu quero compartilhar.
Meu nome é Matheus Henrique de Almeida, tenho 16 anos, moro em Sorocaba. Frequento a Igreja Presbiteriana de Sorocaba há dois anos, mas sou membro oficial há seis meses. O que eu quero realmente expôr não é o meu relacionamento com a igreja, mas com aqueles que eu convivo todos os dias.
Em primeiro lugar, gostaria de colocar algo que me pesou por um bom tempo, que me custou muita reflexão. Certo dia, estava eu descendo de bicicleta uma avenida da cidade ( Av. São Paulo), eu estava voltando da casa de um amigo. Tínhamos brincado o dia inteiro e demos muitas voltas de bicicleta daquele dia. Minha bicicleta não tinha muito freio, então eu andava meio que com o pé no chão. Devia ser mais ou menos umas 20:00hs, eu estava me aproximando de um cruzamento daquela avenida. Lembro-me de ter olhado o semáforo e constei que estava vermelho e nenhum carro estava presente na faixa, logo em seguida pedalei mais forte na descida para que eu pudesse atravessar antes que o semáforo liberasse o movimento para os carros. Eu estava chegando perto da faixa quando o semáforo liberou a passagem e um carro estava vindo numa velocidade moderada, e minha bicicleta mesmo apertando o freio ela não parava. Naquele momento, todo o meu dia e minha vida passaram diante dos meus olhos como se fossem apenas dois segundos, então eu segurei forte e fiquei esperando o fim. Mas algo me livrou de um fim terrível. Quando olhei para o carro, sua parte frontal estava quase se alinhando com meu pneu, e meu pedal jamais passaria... Minha perna ficaria ali... Mas não! Eu passei! E ainda tive a benção de que o carro que vinha na outra faixa estava vindo numa velocidade muito devagar, como se já soubesse que eu estava descendo.

Até chegar em casa, eu estava tremendo e falando para mim mesmo que nunca mais eu iría pegar numa bicicleta. Eu estava pensando muito mais de como eu tería morrido do que como fui salvo. Quando cheguei em casa, meu tio estava lá. Eu não contei a ninguém o que aconteceu, apenas sentei na mesa e comi junto á meu tio dando grandes risadas.

Hoje, eu sei quem me salvou... DEUS! Jesus me deu outra chance de conhecer quem realmente ele é. A minha tristeza é que, esse meu tio já não está ao meu lado e nem pode estar. Ele faleceu esse ano, e por um motivo muito parecido com a minha atitude naquele dia. Ele guardou a sua aflição, não expôs seu problema e veio a falecer. O meu amigo, do qual brinquei o dia todo naquele dia, já não sei como está. Eu, me arrependi do que fiz e converti o caminho. Já ele, se aprofundou e já não sei mais sobre ele.
Quando olho hoje para todos, percebo que era pra mim ter morrido primeiro que todos, mas Deus teve misericórdia de mim, não porque eu iría morrer, mas porque eu iría morrer sem conhecer a Jesus!

Então, eu lanço a seguinte pergunta: Por que falar de Jesus?
Eu tive a seguinte resposta: Ame os outros como ama a si mesmo. Apartir do momento em que percebi que Jesus me ama, percebi que ele já me amava e me amará. Amar os outros como a si mesmo é dar oportunidade para as pessoas conhecerem a Jesus através da sua boca ou da sua própria vida. Você pode falar de Jesus ou pode viver como Jesus.

Dentro desse testemunho, eu quero trazer uma mensagem para você mudar o seu hábito de vida, sair do seu estado de conforto. Se você conhece a Jesus, fale sobre ele, não deixe que o mal cale os seus lábios. Além de falar, viva como ele viveu, ORANDO POR TODOS! 
Lembre-se que egoísta não é apenas um adjetivo que cabe as pessoas que tem muito dinheiro e dão pouco ou nada, mas serve também para as pessoas que tem Cristo nas suas vidas e nem por um um minuto doam a chance de outras pessoas serem felizes como elas são. Não sei nem se posso dizer que tais pessoas tem Cristo em suas vidas. Uma pessoa que tem Cristo não precisa ser constrangida, empurrada a falar de Jesus. Ela simplesmente fala porque ela ama. Amar as pessoas é um trabalho de Deus em sua vida, Ele te amou primeiro e por isso você deve amar também. Fale de Jesus. Falar de Jesus é, além de amar, uma grande aventura que só aqueles que abraçam o evangelho podem experimentar!

Matheus Henrique de Almeida
(Alguém que conheceu Jesus...)

domingo, 11 de setembro de 2011

Batalha Espiritual

A data nos faz relembrar a destruição das “torres gêmeas” de Nova Iorque; a luta contra o terrorismo. O cristão tem uma guerra ainda maior a vencer, até que haja a manifestação final da glória de Deus, com a volta triunfal de Cristo Jesus. Mas, afinal, contra quem pelejamos? A nossa luta é contra as potestades do mal, contra as hostes da iniqüidade nas regiões celestes; em última análise, é contra o espírito das trevas que habita esse mundo (Ef 6.12). Os que amam esse mundo (I João 2.15) são míopes, buscam satisfação e honra no presente (Lc 6.24.26). Em contrapartida, aqueles que amam o Pai tem uma perspectiva de longo tempo e aguardam a recompensa de Deus (Lc 6.20-23). Somente a obediência a Jesus pode satisfazer às exigências de Deus. Os crentes recebem a vida eterna como um dom (João 5.11) e o dom do amor transforma-os de tal modo que eles fazem a vontade do Senhor como expressão de gratidão (João 3.16). A palavra “luta” utilizada por Paulo, significa um combate entre duas pessoas até que um derrube o outro e o atire para fora da zona de conflito. A nossa luta é contra inimigos muito poderosos, que só podem ser enfrentados com o poder de Deus. È preciso enfrentar as forças do mal com a “armadura de Deus” (Ef 6.10-18). Deus nos oferece recursos para vencer essa batalha. O apóstolo Paulo conhecia bem a armadura dos soldados romanos, especialmente depois de ter passado cerca de três anos vigiado por alguns deles. Talvez tenha escrito este texto tendo um soldado uniformizado diante de si, enquanto ditava sua missiva. Nesse período, a armadura de um soldado consistia de escudo, espada, lance, capacete e couraça. Paulo omite a lança, mas acrescenta o cinto e os sapatos, que, embora não fizessem parte da farda militar, eram-lhe necessários. O apóstolo usa, na verdade, a armadura como uma metáfora, porque a cada peça acrescenta um elemento de natureza espiritual, capaz de levar à vitória espiritual. O cinto do cristão é a verdade. Paulo parece ter em mente a confiança que vem da certeza quanto à veracidade das Escrituras. Toda a sua vida está erigida sobre a verdade. A couraça do cristão é a justiça. Todos os seus relacionamentos são justos (Rm 4.6-11; Fp 3.9). O sapato do cristão é a paz. Onde pisa, o cristão planta o evangelho da paz, a reconciliação com Deus, como embaixador de Cristo (Is 52.7; Ef 2.14-15, 17). O escudo do cristão é a em Deus que o protege de confiar em si mesmo, de seguir os outros. O capacete do cristão é a salvação. O que despencar sobre a cabeça do cristão não lhe causará dano porque é resistente o capacete da salvação, colocado pela  graça (Ef 2.8; Fp.1.6). A espada do cristão é a Palavra de Deus.   
Para refletir e praticar:
 1. Quem está vencendo a sua batalha espiritual?
2. Você tem enfrentado essa batalha com a “armadura de Deus”?
        Peça a Deus em oração, através da mediação de Cristo Jesus que o ajude a enfrentar essa batalha espiritual. Resista ao diabo e ele fugirá de você (Tg 4.7).

(Presbítero. João Eduardo Soave)Igreja Presbiteriana de Sorocaba 



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Prazer de Viver o Presente

Viva a vida
como se fosse acabar hoje.
Ame seus próximos
para alegrar á Ele.

Sinta o prazer de viver o presente,
ele é doce como mel.
Mas cuidado,
pois ele pode ser amargo ao estômago.

Todas as coisas lhe são lícitas,
mas nem todas as coisas ti convém.
Cuidado nas suas escolhas,
pois elas podem te fazer mal !

Viva o presente,
que teu Criador criou !
O prazer de viver o presente
é igual a uma criança contente.

O prazer de viver o presente
é como o Sol.
A tua luz se renova
a cada manhã.

O prazer de viver o presente
é como contar estrelas.
Você não consegue contar estrelas,
assim como você não consegue contar suas bençãos.

O único sentido de ter
prazer de viver o presente,
é saber que Aquele que estava contigo no passado,
estará contigo no futuro.

Matheus Henrique de Almeida
23/02/10



domingo, 28 de agosto de 2011

Acautelai-vos

O cristão (discípulo de Jesus) já desfruta da paz e da comunhão com o Senhor, embora enfrente provações. Mas a plenitude dessa comunhão somente se dará no último dia, na volta gloriosa de Cristo (I Pe 1.5). As provações servem justamente para o aperfeiçoamento da fé (v. 6/7), enquanto aguardamos a volta de Cristo e a manifestação final de seu poder e glória. Como filhos de Deus através do novo nascimento (= conversão), os cristão são herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8.16/17). Sua herança é chamada “salvação” (v. 5, Hb 1.14). A fé é dom de Deus, mas os crentes são responsáveis pelo exercício dessa fé, ou firme confiança, na batalha espiritual (I Pe 5.8/9; Ef. 6.16, Fp 2.12/13). A força da proteção do Senhor (I Pe 1.5) é expressa através de um termo militar, traduzido por “guardados”, com o significado de defesa vigilante de uma fortaleza. É exatamente assim como Deus nos protege do inimigo. Mas é preciso que estejamos em perfeita comunhão com Ele para que essa proteção seja perene. Esse é o sentido das cartas do apóstolo Pedro. Não é por outro motivo que os estudiosos o denominam “o apóstolo da esperança” (cf. I Pe 1.3, 13.21; 3.13). O apóstolo Pedro discorre sobre obediência, santidade e perseverança. O Deus de toda a graça nos concede ajuda e força suficiente para toda ocasião e necessidade (I Pe 5.10). Para tanto é necessário estarmos vigilantes a força destrutiva do inimigo (Sl 7.2; 10.9/10; I Tes 5.1/11; II Tes 3.3) e confirmar a nossa vocação e eleição, a fim de que não tropecemos em tempo algum (II Pe 1.10). O mundo em que vivemos é repleto de armadilhas que visam enfraquecer a nossa fé e grande é a apostasia (II Tim. 4.3/4). O comportamento imoral daqueles que se dizem cristãos dá ao cristianismo má fama entre os descrentes (I Pe 4.3; II Pe 2.2). Por isso é imperioso acautelar-nos, a fim de que a causa do evangelho não seja prejudicada (I Tm 6.1; Tt 2.5, 9/10) e para que não sejamos arrastados pelo erro daqueles que ignoram todas as restrições éticas e morais (II Pe 3.17). Antes, devemos estar fortalecidos no Senhor e na força de seu poder. O apóstolo Paulo nos exorta que devemos nos revestir de toda a armadura de Deus, para podermos ficar firmes contra as ciladas do diabo (Ef. 6.10/18). 

Para refletir e praticar:
1. Como está a sua comunhão com o Senhor?
2. Você tem se desviado das ciladas do diabo?
3. Você tem estado vigilante para não tropeçar?
4. Você tem empunhado a “espada do espírito” (que é a Palavra de Deus)?

( Presbítero João Eduardo Soave )
Igreja Presbiteriana de Sorocaba 

domingo, 21 de agosto de 2011

Vencendo gigantes

No artigo anterior discorremos sobre a missão confiada por Deus para os homens que Ele escolheu, não pelos seus méritos, pelas suas qualidades ou por suas aptidões, mas simplesmente por Sua decisão e vontade. Enfatizamos que Deus não nos convoca para uma tarefa que não possamos executar; antes, nos capacita e nos mune de coragem para enfrentarmos os desafios que estarão a nossa frente, tal como aqueles enfrentados pelos grandes homens do passado, também escolhidos e capacitados pelo Senhor, tais como Abraão, Salomão, Davi, Moisés, Josué e do profeta Jeremias, alvo de nosso estudo. Dissemos que Deus não permitiu que vacilassem em face do chamado, prometendo-lhes ajuda e que Deus cumpriu as suas promessas, como já examinado. Colocamos para reflexão dos irmãos três indagações, que devem ser por nós respondidas, sob pena de não entendermos o nosso chamado: 1. Você já parou para pensar qual é a sua missão?  2. Você tem permitido Deus falar ao seu coração para despertar o real significado de sua existência? 3. Você tem buscado ter intimidade com Deus?  Se você já descobriu ou sentiu o chamado do Senhor, certamente já enfrentou ou enfrentará “gigantes”, ou seja, obstáculos que foram postos em seu caminho ou que serão interpostos. Isso se deu com Abraão (Gn. 12.1/3), com Josué (1.1/9), com Davi (I Samuel 17.24/54), com Moisés (Ex. 3.1/12, 4.1/17), com o profeta Jeremias (Jr. 20.11) e com tantos outros heróis da fé e mais recentemente com os nossos reformadores, que enfrentaram impérios e autoridades arbitrárias para oxigenar princípios que haviam sido desvirtuados da fé cristã, possibilitando-nos plena liberdade de culto. À primeira vista os desafios nos impressionam pelas suas dificuldades e por nossas fragilidades, mas o Senhor está ao nosso lado, dizendo-nos como enfrentar e derrotar esses “gigantes”. Para enfrentá-los Deus nos mune de treinamento, de ferramentas, de coragem e de confiança, tal como se sucedeu com Davi, ao derrotar o gigante Golias (I Samuel 17.37). O apóstolo Paulo em seu famoso discurso em Atenas, em um dos seus trechos reconheceu a soberania de Deus e o Seu poder ao discorrer que “…O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse, pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (At. 17.24/25). Então, não precisamos temer coisa alguma e simplesmente confiar.

Você já identificou quais são os “gigantes”  que precisa derrotar?

( Presbítero João Eduardo Soave )
Igreja Presbiteriana de Sorocaba  

domingo, 14 de agosto de 2011

Uma missão a executar

     O chamado do profeta Jeremias põe um realce o princípio de que quando Deus chama alguém para uma missão, Ele o prepara para isso. Tal como Jeremias, nós sentimos as mesmas fraquezas, as mesmas limitações. Mas Deus nos promete a sua presença, capacitando-nos. Deus não nos convoca para uma missão que não possamos executar. A criação e a escolha de Jeremias, por parte do Senhor estão integradas. O verbo "conhecer", a que se refere o versículo 4, do capítulo1, de Jeremias, tem o exato significado de escolha. É a mesma situação com que se deu o chamado de Abraão (Gn. 18.19), de Moisés (Ex.3.10/12), de Isaías (Is.6.8/9) e do apóstolo Paulo (Gl.1.15). Tal como Moisés, Salomão (1Rs.3.7) e Jeremias, este último quando chamado, fez um protesto semelhante, ao dizer que não sabia falar e que não passava de uma criança, dando o sentido de que ainda era imaturo (v.6; Ex.4.10). Isaías reconheceu sua fragilidade e o seu pecado (Is. 6.5/6). Mas Deus de imediato não permitiu que vacilassem em face do chamado, ordenando-lhes que lhes enviaria para uma missão e que seria com eles (v.7/8, 19; Ex. 3.12), dizendo-lhes que não deveriam temer (v.8 e 17 cap. 10.5, 30.10). Essas palavras são a promessa essencial de Deus ao seu povo (Is. 7.14, Mt. 1.23; 28.20). Deus cumpriu na vida daqueles homens tudo aquilo que havia prometido (Jr. 1.12; Nm. 23.19; Sl. 4.3, 5.8b). Deus toca-nos pela boca, tal como fez com os profetas, colocando-nos aquilo que devemos falar e fazer, movidos pelo Espírito Santo de Deus (Jr. 1.9/10; Ex. 4.15, 2Pe.1.21; Is.48.3; Hb.10.23; Sl. 89.3/4; Fp. 1.6; 1 Tes.5.24; 1 Cor.1.8/9).
Você já parou para pensar qual é a sua missão? Você tem permitido Deus falar ao seu coração para despertar o real significado de sua existência? Você tem buscado ter intimidade com Deus?
     O primeiro passo é convidar o Senhor para ser seu verdadeiro amigo. Aquele que deu a própria vida em nosso favor deve participar dos eventos de nssas vidas. Os afazeres, os compromissos do dia-a-dia não podem ser mais importantes do que o nosso compromisso para com Deus. Inclua Deus em seus compromissos. Ele é o seu companheiro de todos os momentos. Ande com Deus! Quem tem intimidade, tem compromisso. Quem tem compromisso com Deus se torna íntimo de Deus. O nosso compromisso não é com o pastor ou com os oficiais da igreja, não é com a denominação. A nossa relação com Deus é muito superior á nossa agenda cristã de ida aos cultos. Tem muita gente freqüentando os cultos ou dizimando com assiduidade, mas está longe do Senhor! Pensem nisso!

(Presbítero. João Eduardo Soave)
Igreja Presbiteriana de Sorocaba 

domingo, 7 de agosto de 2011

Sede por Deus - Como anda sua sede?

 Por Matheus Almeida

           Nos dias de hoje é muito comum as pessoas comentarem sentirem falta de algo que as satisfaçam, que dê alegria a elas para sempre.
Elas acham que um bom namoro, um bom casamento, um bom emprego irão satisfazer por inteiro seu coração. Por parte de muitos jovens, o prazer predileto são as drogas e o sexo banal, que danificam não só a vida de quem pratica, mas também de seus familiares.
Mas o grande problema que acontece quando essas pessoas pensam assim, é quando elas conseguem o que querem, e passa um tempo, elas vêem que aquilo não satisfez a sua sede e logo ficam tristes, encontram o sofrimento novamente e a enganação.
Em MATEUS 6. 19-21 diz o seguinte:
“ 19- Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem onde ladrões escavam e roubam;
20- mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;
21- porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

Devemos entender que tudo o que existe na Terra simplesmente acabam, mas os tesouros que existem no céu não acabam e nunca acabarão.
Gosto quando Jesus diz que “ ... onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Ele coloca a palavra tesouro como aquilo que almejamos, aquilo que desejamos ter. Então, a pergunta que deve ficar no ar é essa: onde estão centrados os seus desejos? Em JEREMIAS 7. 9 diz que o nosso coração é mais enganoso do que todas as coisas, portanto, corremos o risco de achar que o nosso desejo é Cristo e ao mesmo tempo não ser.
A nossa primeira lição é essa – Que Deus seja verdadeiramente o teu tesouro!
Porque aonde estiver o seu tesouro ali estará também o teu coração, portanto, se o seu tesouro é Deus, o teu coração estará guardado com Deus.

O livro em que fixarei agora é APOCALIPSE 21. 1-8, que diz:
“ 1- Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro eu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2- Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém , que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada com seu esposo.
3- Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.
4- E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
5- E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
6- Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.
7- O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.
8- Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”

Vamos usar a imaginação. No futuro teremos nossas recompensas. Elas podem ser o tesouro celestial ou o desagradável fim no inferno.
Muitos hoje em dia acreditam e buscam a Deus por terem medo do inferno. Não buscam a Deus por amarem de todo o coração, mas sim, por medo. Você sente encaixado neste tipo de gente? Então eu te convido a seguir a próxima lição – Deus quer o melhor de você para ele te dar o melhor dEle. O que é o melhor de Deus? Ele mesmo! Você deve desejar o céu para estar com Deus e não para desfrutar das coisas que lá existem.

Mas para você estar com Deus para sempre no céu é preciso esforço de sua parte também.
Se aqueles que buscam o tesouro desse mundo correm como corredores olímpicos, por que nós não podemos fazer o mesmo? Por que não podemos correr como atletas em busca do tesouro celestial?
O esforço não vale só para as coisas ruins, o esforço serve também para buscar coisas boas!
A última lição é essa – Só os vencedores herdarão esta recompensa. A vida eterna é para aqueles que entraram na batalha com ardente desejo por Deus e venceram.
Lembre-se: Seja um bom soldado, pois um bom soldado ao final da batalha sempre ganha uma medalha.


PARA REFLETIR E PRATICAR:

1-Por qual tesouro você anda buscando Hoje?

2- Você tem dado o seu melhor para Deus? Pois ele te deu o melhor que ele tinha, Jesus Cristo! ( o melhor que você pode dar é a sua própria vida, entregue-se a Ele hoje).

3- Você tem confiado na recompensa? Você tem confiado em Deus?

4- Você está pronto para partir? Você está pronto para partir para essa guerra espiritual?

Que Deus lhe abençoe.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Frase do dia

Intimidade com Deus não é apenas nossa primeira prioridade. Também é nossa primeira necessidade

Filho do Homem - Gilmar Brito

Majesty - Michael W. Smith

Eyshila e Willian Nascimento Posso Clamar Até tocar o céu

Jamile - Conquistando o Impossivel

Deus dormiu lá em casa - Voz da Verdade

Fernandinho - Há um Rio - DVD Uma Nova História

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Frase do dia

Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma estação, plante flores;
Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma vida, plante árvores;
Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma eternidade, plante igrejas.

sábado, 11 de junho de 2011

A Bíblia e o Poder de Deus - 1ª pregação na E.M. Leonor Pinto Thomaz

 Por Matheus Almeida
 
            Vou começar com uma pergunta: você sabe como a bíblia foi escrita? Chegou a hora de você ficar assombrosamente maravilhado sobre os ensinamentos que este livro nos trás!
A bíblia foi escrita através de homens chamados por Deus especialmente para esta tarefa. Por isso, sua linguagem é humana, mas seus ensinamentos são divinos. É portanto, um livro divino-humano, assim como a pessoa de Jesus Cristo, que é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, isto é, um mistério que não explicamos pela razão, mas aceitamos pela fé. Esta fé da qual falo, falaremos no discorrer deste texto.
A próxima pergunta que quero fazer é a seguinte: Do que esses escritores necessitaram para escrever a bíblia? Eles necessitaram de duas coisas importantes das quais só provêem de Deus, ou seja, só Ele pode lhe dar. Essas coisas são: REVELAÇÃO e INSPIRAÇÃO.
E nós? O que precisamos? Ou melhor, necessitamos de algo para poder entender a bíblia? Sim, necessitamos ... Mas do que? Necessitamos de ILUMINAÇÃO, da qual só provêm de Deus!

Encontramos as três virtudes que circulam a bíblia, mas o que realmente quero, é que essas virtudes façam parte da sua vida todos os dias!
A primeira lição que tenho para passar é que todas as coisas provêm de Deus, e Ele sabe do que você necessita ! Deus se revelou, inspirou e iluminou, Deus te deu tudo aquilo que você necessita para poder entender qual é a Boa e Agradável Vontade de Deus para a sua vida !

Nosso estudo vai visar a partir de agora as virtudes que falamos, vamos estudá-las a fundo para tirar lições para a nossa vida.

REVELAÇÃO - Foi o ato do qual Deus se deu a conhecer ao homem, ele se revelou, deixou o homem descobri-lo, desvendá-lo. Se Deus não tivesse tomado esta iniciativa de revelar-se ao homem, o homem por si só, JAMAIS chegaria a conhecê-lo. Em ISAIAS 59.2, diz que nossos pecados fazem separação entre nós e Deus, então, uma boa ilustração para isso é de que existe um “ abismo” entre nós e Deus. Mas em ROMANOS 6.23 existe uma esperança sobre isso, o versículo diz que o “...salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus...”. Deus deu seu Único Filho para que você pudesse viver. HEBREUS 1. 1-4 mostra a revelação de Deus em Jesus Cristo. Tenho uma pergunta para você: podemos chegar a Deus Hoje? Sim, podemos. Mas por que conseguimos? Eis ai a nossa segunda lição, nós nos achegamos a Deus hoje porque Ele se revelou primeiro! Seja sempre agradecido por isso, pois nós não poderíamos descobrir Deus sozinhos. Isso mostra o quanto somos frágeis.
INSPIRAÇÃO - É o ato pelo qual Deus, mediante o Espírito Santo, influenciou e guiou os escritores sagrados para que registrassem fielmente os atos e as palavras de seu plano de salvação.  Em 2 TIMÓTEO 3.16, 17 e 2 PEDRO 1.21 diz que tudo que foi escrito e feito foi pela vontade de Deus, Deus inspirando os homens a fazerem tais coisas. E ainda em ROMANOS 15.4 diz que tudo foi escrito para o nosso ensino e consolação, ou seja, para que tenhamos ESPERANÇA!
Voltando para as perguntas... Inspiração é só para escrever a bíblia? Você não necessita de inspiração para mais nada? Tenho uma afirmação para você: Se você não é inspirado nas pequenas e grandes coisas da vida, quer dizer que Deus não está no comando da sua vida. Com isso, coloco mais uma lição – Inspiração é Deus mandando na sua mente e em seu coração. Se isso não é uma realidade para você hoje, peça a Deus em oração que Ele vai lhe dar.

ILUMINAÇÃO - Por meio da iluminação, Deus, pela ação do Espírito Santo, esclarece a nós o que está escrito na bíblia, capacitando-nos a compreender a verdade salvadora revelada que é Cristo.
Sem a revelação, nós , pecadores, jamais chegaríamos a conhecer Deus; sem a iluminação, jamais chegaríamos a conhecer a verdade revelada. Em 1 CORÍNTIOS 2.14 diz que para se entender a Vontade de Deus é preciso ter um discernimento espiritual, este também é um dom de Deus, ou seja, só Deus pode lhe dar este dom discernir espiritualmente. Como disse logo no começo, falaríamos de fé, e esta hora chegou. Para se entender Deus e a sua boa-notícia é preciso abandonar a sua lógica e as suas razões! Minha última lição é esta – toda a sabedoria e inteligência provêm de Deus. A nossa própria fé vem de Deus.

Para refletir e praticar:

A bíblia é suficiente, basta você pedir a Deus discernimento para que você compreenda o que está escrito -  Em Tiago 1. 5 , 6 diz que se você pedir a Deus sabedoria, Ele vai lhe dar .

1-      Você lê a bíblia regularmente, todo dia?  Lembre-se, Jesus disse: “ não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” Mateus 4.4
2-      Portanto, se a bíblia é a Palavra de Deus, leia a bíblia diariamente, pois ela é o seu 1º alimento, a bíblia para seu espírito, o pão para o corpo. Lembre-se sempre: SUA ALMA VALE MAIS QUE O CORPO.
3-      Matar a fome do corpo é se sentir saciado, mas matar a fome da alma é se sentir salvo.

Que Deus lhe abençoe !